APLICAÇÃO BIPV NO AGRONEGÓCIO BRASILEIRO

June 16, 2025

  De acordo com o Atlas Brasileiro de Energia Solar, a região Centro-Oeste é a segunda região com maior valor de irradiação solar, com um potencial de Irradiação Global Horizontal estimado em 5,07 kWh/m². O total diário de irradiação global horizontal para o Brasil é apresentado no mapa da Figura 1.


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Figura 1. Total diário da irradiação global horizontal. Fonte: Atlas Brasileiro de Energia Solar.

  Além da excelente irradiação solar, a região Centro-Oeste apresenta um bom índice econômico, com um PIB per capita acima da média nacional. Com este cenário, o potencial para o mercado solar na região Centro-Oeste torna-se extremamente atrativo, com geradores fotovoltaicos atingindo excelente desempenho de produção de energia e uma região com grandes oportunidades de investimento.

  Somado ao alto potencial de irradiação solar, tem-se na região Centro-Oeste a produção agropecuária, conforme ilustrado pela Figura 2, como sendo uma das principais atividades econômicas da região, com destaque para criação de gado e produção de grãos, tornando o Centro-Oeste a região que mais cresce no Brasil, conforme informado pelo Sindicato Rural de Dourados – MS.

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Figura 2. Região Centro-Oeste do Brasil é líder no agronegócio. Fonte: O Presente Rural.

  Diante do exposto, visando otimizar espaços e edificações em área de produção rural, módulos solares com tecnologia BIPV (Building Integrated PhotoVoltaics, Sistemas Fotovoltaicos Integrados à Construção em tradução livre) são o próximo passo lógico dos geradores fotovoltaicos, com possibilidades de melhorar a produção neste segmento. Para incentivar a construção de sistemas de geração de energia solar, inclusive com o uso de tecnologia BIPV, várias linhas de crédito são apresentadas para financiar a aquisição de sistemas de geração de energia solar. Devido a estes investimentos em tecnologias, especialmente em propriedades de produção tradicional, os índices de produtividade aumentam anualmente na região, podendo ser ainda mais potencializados com o uso de painéis solares com tecnologia BIPV.

  Existem linhas de crédito como o BNDES Finame - Baixo Carbono, que é um financiamento para aquisição e comercialização de sistemas de geração de energia solar, Figura 3, e eólica, além de outros equipamentos com maior eficiência energética ou que contribuam para a redução da emissão de gases de efeito estufa. Além do BNDES Finame, encontram-se como linhas de financiamento para avaliação dos investidores o Programa Finem, Sistema CRESOL e Sistema SICREDI, conforme sugestão do SEBRAE. Tendo tais linhas de crédito disponíveis e uma tecnologia nova que vem para otimizar as edificações, como é o BIPV, as oportunidade para entregar novos projetos em uma região com alto PIB e excelente irradiação são abundantes.

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Figura 3. Energia Solar no campo. Fonte: Canal Rural.

  Para produtos com tecnologia BIPV, como exemplo, a GoodWe dispõe de produtos para aplicações em cenários diversos:

  • Linha Galaxy: para telhados com baixa suportabilidade de carga ou edificações que não podem sofrer perfurações em laje;

  • Linha Polaris: garantindo total estanqueidade na instalação, para carports e galpões que desejam substituir telhas metálicas pelo produto fotovoltaico;

  • Linha Starlux: para estufas, ajudando no controle de temperatura interna, preservando o desenvolvimento de plantas e reduzindo a mortalidade da plantação;

  • Linhar Stellar: brises que podem ser verticais ou horizontais, para instalação em edificações e otimização dos espaços na propriedade rural;

  • Linha Nebula: para fachada de edificações, também visando otimizar o espaço das propriedades;

  • Linha Aquila: guarda-corpo solar, podendo ser aplicado em cercas ou no perímetro e entorno da propriedade, produzindo energia enquanto fornece segurança.


  Com isso, a GoodWe apresenta um vasto portfólio BIPV para aplicação e otimização em espaços de produção rural também, não só para edificações urbanas comerciais e industriais. Os ganhos com a aplicação BIPV na agricultura são relacionados ao controle de temperatura dentro dos ambientes, redução do consumo de energia elétrica da concessionária de energia e otimização dos sistemas de irrigação, por exemplo. 

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Figura 4. Portfólio GoodWe BIPV. Fonte: GoodWe.

  Com a linha Galaxy da GoodWe, edificações com baixa suportabilidade de carga podem estar recebendo geradores fotovoltaicos, como é o caso de fazendas com produção de leite, ilustradas pela Figura 5. Isso por que a linha Galaxy da GoodWe possui apenas 9,3 kg por painel e 5,6 kg/m², sendo ultraleve e ultrafina, não flexível, fazendo com que o produto reduza esforços físicos na hora da instalação e também não tenha interferências significativas na edificação, já que não precisa de estruturas de fixação para ser instalada, elimitando danos no telhado da edificação, como é o caso de perfurações para instalação de estruturas de fixação para os módulos convencionais.

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Figura 5. Barracão para abrigo de animais. Fonte: Forbes Brasil.

  As edificações que abrigam os animais muitas vezes não possuem estrutura suficiente para receber módulos convencionais e o gerador fotovoltaico precisa ser instalado em outro lugar, conforme Figura 6, não tendo uma boa otimização do espaço da propriedade que poderia ser destinado para outros fins, como outra edificação ou abrigo para máquinas e animais. A situação é melhor visualizada pela Figura 6, que demonstra a aplicação de um gerador fotovoltaico instalado em solo, que poderia ter sido instalado em telhado para otimizar o espaço na propriedade caso a edificação recebesse módulos da linha Galaxy, por exemplo.

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Figura 6. Instalação de usina solar em solo. Fonte: Forbes Brasil.

  Algumas aplicações de energia solar com os produto BIPV da GoodWe podem ser em estufas, Figura 7. As estufas são usadas para criar um ambiente controlado para o cultivo de plantas, oferecendo condições ideais de temperatura e umidade para o seu desenvolvimento. Os módulos da linha Polaris ou da linha Starlux, por exemplo, ao serem aplicados podem controlar a temperatura interna da estufa, otimizando a plantação e tornando os resultados esperados ainda melhores em relação às estufas comuns, sem ter o telhado com BIPV. Os módulos destas linhas possuem duplo vidro, permitem a passagem de luz e garantem estanqueidade na instalação.

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Figura 7. Estufa. Fonte: Zanatta Estufas.

  Como exemplo de aplicação BIPV, os módulos da linha Starlux podem estar substituindo diretamente o teto da estrutura, mantendo a função de deixar passar luminosidade de acordo com os requisitos do cultivo, Figura 8. O produto pode ser ter sua customização de acordo com o projeto, seja vidro ou taxa de luminosidade desejada.

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Figura 8. Aplicação de módulos Starlux. Fonte: GoodWe.

  Outra aplicação para otimizar as edificações na propriedade é o uso das soluções BIPV em barracões que abrigam maquinário agrícola, Figura 9, também podendo substituir o telhado pelos painéis da GoodWe.

  Com a linha Aquila da GoodWe, figuras 12 e 13, os espaços em fazendas são ainda mais otimizados para a produção de energia solar, sem a necessidade de utilizar parte da terra para instalação de energia solar.

  Todas as soluções apresentadas, dentre um vasto portfólio BIPV da GoodWe, trazem novas oportunidades para entrar no mercado solar com uma tecnologia inovadora, atendendo onde módulos convencionais muitas vezes não atendem por limitações como peso, estanqueidade e espaço de instalação. Portanto, tem-se uma região com elevado PIB e alto potencial de produção de energia solar, linhas de crédito disponíveis e produtos inovadores, viabilizando novos projetos na região Centro-Oeste do Brasil, não limitando as aplicações BIPV a grandes centros urbanos, tendo sua aplicação no agronegócio também. Com a aplicação BIPV no segmento do agronegócio, reduz-se a quantidade de energia nas faturas, protege-se o meio ambiente em virtude de suprimir o uso de fontes poluentes, como geradores a diesel, aumentando a produtividade nas propriedades. Em resumo, cada produto dentre o portfólio da GoodWe é destinado a uma aplicação diferente, podendo ser em galpões, estufas ou cercas nas propriedades rurais. Com o uso de BIPV no agronegócio espera-se edificações sustentáveis, com produção própria de energia através dos materiais de construção geradores de energia fotovoltaica.